Mostra do Filme Livre estará em fevereiro no CCBB de São Paulo – Agência Brasil

Mostra do Filme Livre estará em fevereiro no CCBB de São Paulo – Agência Brasil

A Mostra do Filme Livre trará 170 produções brasileiras independentes para o Centro Cultural Banco do Brasil, no centro de São Paulo, nesta que será sua 21ª edição. Afastada seis anos das telas paulistas, a mostra homenageia o escritor, cineasta e ex-professor de cinema da Universidade Federal Fluminense, Roberto Moura, além do cineasta mineiro Sylvio Lanna, que faleceu ano passado.

A primeira sessão será neste sábado (1º), às 17h, enquanto a última será conferida em 28 de fevereiro. Todos os ingressos são gratuitos e podem ser retirados na bilheteria do CCBB, uma hora antes das sessões, ou pela internet.

Notícias relacionadas:

Festa popular mais frequentada é a junina, e não o carnaval .Museus paulistas discutirão políticas para o setor em fevereiro.Cinemateca abre programação de 2025 com retrospectiva de Mazzaropi.Será a primeira exibição, em São Paulo, da obra KATHARSYS – Histórias dos anos 80, filme de Moura que estreou nesta mostra. Iniciado nos anos 90, o longa foi o último do ator Grande Otelo, falecido em 1993. Da obra de Lanna será exibido o clássico A Sagrada Família, de 1970, que teve no elenco Paulo Cesar Pereio, Milton Gontijo e Teresinha Soares, entre outros. A mostra tem curadoria dividida de Guilherme Whitaker, Scheilla Franca e Gabriel Sanna e já passou por Brasília e Rio de Janeiro.

“Na MFL o protagonismo é dos filmes, de quem os realiza e suas motivações. Não à toa, a MFL homenageou cineastas como Andrea Tonacci, Sergio Ricardo, Helena Ignez, Maurice Capovilla, Paula Gaitán, Visconti, Ana Carolina, Navarro e Rosemberg entre tantos de nossa arte e cultura audiovisual. Eles se juntam às centenas de artistas, seus curtas, médias e longas, em prol do cinema como potência de transformação do mundo num lugar mais criativo, ético e poético, melhor. Tal esforço nunca foi nem será em vão”, explicou em nota Whitaker. Os filmes exibidos na mostra são, via de regra, encontrados pelo público apenas após garimpar plataformas de vídeo, quer seja por não contarem com distribuidoras, quer seja pela pouca quantidade de salas de cinema que exibam filmes fora do grande circuito comercial, mesmo nas capitais brasileiras.

A mostra é dividida em sessões temáticas: quem for conferir a Mostrinha Livre terá acesso a filmes infantis; os que buscarem a Mundo Livre verão filmes feitos por brasileiros no exterior; em  Biografemas haverá filmes sobre artistas; nas sessões de Pílulas o público confere curtas de até 5 minutos; enquanto em Caminhos se conferem filmes de escola.

Outras categorias, que chegam nessa edição, abordam experimentações entre música e cinema (Sonoras), filmes temáticos (panoramas livres), obras que abordem lugares de fala e pertencimento (territórios), curtas com estrutura focada em imagem, sem fio narrativo (Cabine Livre), além de uma categoria dedicada aos veteranos da cena de cinema independente (autorias). 

Será a última oportunidade de conferir esses filmes na telona, mas em março será a estreia da Mostra OnlIne, com 30 dos 170 filmes exibidos, disponíveis no site da mostra.