Nadadores brasileiros estreiam quinta-feira na Paralimpíada de Paris – Agência Brasil

Nadadores brasileiros estreiam quinta-feira na Paralimpíada de Paris – Agência Brasil

A natação paralímpica brasileira participou dos primeiros treinos na Paris La Defense Arena, onde estreará na próxima quinta-feira (29), dia seguinte à cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos. A modalidade é a segunda que mais conquistou medalhas para país – foram ao todo 125 (40 ouros, 39 pratas e 46 bronzes) – ficando atrás apenas do atletismo, com 170. O Brasil está em Paris com 280 atletas, sendo que 37 deles são nadadores ( 21 homens e 16 mulheres).

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Seleção brasileira de bocha chega aos Jogos de Paris renovada.Futebol de cegos: maior campeão paralímpico, Brasil mira hexa em Paris.Seleções feminina e masculina de goalball fazem 1º treino em Paris.Atual campeão paralímpico nos 200 metros livre e nos 50m costas, o mineiro Gabriel Araújo, de 22 anos, ficou entusiasmado com o teste na piscina oficial da competição.

“Gostei muito. Cheguei cedo para ver a pisicina da competição. É sensacional. É uma arena muito grande. Já deu para ficar imaginando em como vai ser o clima nos dias da competição, com torcida. Com certeza, vai ser uma sensação diferente. Mas estou mais tranquilo e mais focado desta vez. Tentando fazer o possível para nada me desconcentrar até a nossa estreia”, disse Gabrielzinho, que competirá nas provas 50m e 100m costas, 150m medley, 50m e 200m livre, da classe S2 (limitações físico-motoras).

Quem também treinou na La Defense Arena foi a atual recordista mundial dos 50m livre (26s65), a pernambucana Carol Santiago, de 39 anos. Maior medalhista brasileira na edição de Tóquio – faturou três ouros (50m livre S13, 100m livre S12 e 100m peito SB12) e um bronze (100m costas S12), Carol tem tudo para emplacar novos pódios em Paris. Nascida em Recife, Carol chega a Paris após um exitoso ciclo preparatório, em que amealhou 10 medalhas nos mundiais da Ilha da Madeira, em 2022, e em Manchester (Inglaterra) no ano passado.As classes que vão da S11 à  S13 são disputadas por atletas com deficiência visual. Carol nasceu com síndrome de Morning Glory (alalteração congênita na retina), que reduz seu campo de visão. 

O Brasil busca superar a performance histórica obtida na edição de Tóquio, quando a natação faturou 23 medalhas (oito ouros, cinco pratas e 10 bronzes). O recorde no número de ouros (nove) foi obtido na Paralímpíada de Londres (2012).

Delegação brasileira de natação

Alan Kleber Basílio
Ana Karolina Soares
Andrey Madeira
Arthur Xavier Ribeiro
Douglas Matera
Esthefany Rodrigues
Gabriel Bandeira
Gabriel Cristiano
Gabriel Melone
João Pedro Brutos
Laila Suzigan
Lídia Cruz
Lucilene Sousa
Carol Santiago
Matheus Rheine
Mayara Petzold
Phelipe Rodrigues
Roberto Alcalde
Ruan Souza
Samuel Oliveira
Talisson Glock
Victor dos Santos Almeida
Vitória Ribeiro
Wendell Belarmino