Categories: Diversos

Corregedoria investigará policial civil acusado de ameaçar Natuza Nery – Agência Brasil

A Polícia Civil de São Paulo instaurou um inquérito para investigar um policial civil que ameaçou a jornalista e apresentadora Natuza Nery, da Globonews. A ameaça ocorreu na noite da última segunda-feira (30) enquanto ela fazia compras em um supermercado em Pinheiros, zona oeste da capital paulista.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, após o ataque e ameaças, a jornalista acionou a Polícia Militar por meio do 190 e ela e o agressor foram conduzidos até o 14º Distrito Policial para o registro de ocorrência.

Notícias relacionadas:

Eleitores que não votaram devem justificar ausência até 7 de janeiro.Forças Armadas iniciam alistamento voluntário feminino.Réveillon no Rio tem mais de 5 milhões de pessoas em várias áreas.Por envolver um policial civil, a Corregedoria de Polícia Civil assumiu as investigações do caso e vai apurar a conduta do agente, que já foi afastado de suas atividades operacionais.

Por meio de suas redes sociais, o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, manifestou solidariedade à jornalista Natuza Nery, que sofreu um ataque recente de um agente do Estado. “As autoridades de São Paulo devem agir rapidamente para investigar e responsabilizar o agressor. A liberdade de expressão e o trabalho dos jornalistas são essenciais para a democracia. Quando um profissional de imprensa é agredido, todos perdem”, escreveu.

O caso também gerou manifestação pública do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. Em sua rede social, ele postou que o “ataque sofrido por Natuza Nery, em razão do simples exercício diário de seu ofício, exige pronta resposta do poder público, em especial dos órgãos de persecução penal. É de nossa manutenção na pauta civilizatória que estamos a tratar. As democracias dependem do jornalismo profissional; sem ele, não há liberdade de informação e, por conseguinte, liberdade de expressão”.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, relatou que o policial civil que agrediu e ameaçou a jornalista já havia atacado as urnas eletrônicas e defendido um golpe contra a democracia. “Ao encontrá-la num mercado ele proferiu: ‘pessoas como você merecem ser aniquiladas’. Covarde! Não faria isso se não fosse uma mulher”, ressaltou o ministro, no X.

A Transparência Internacional também se manifestou em solidariedade à jornalista, dizendo repudiar “qualquer forma de hostilidade contra o exercício do jornalismo”.

Share

Recent Posts

Governo brasileiro condena bombardeios em zona humanitária de Gaza – Agência Brasil

O Ministério das Relações Exteriores publicou na noite de sexta-feira (3) uma nota condenando os…

3 horas ago

Ato no Rio pede volta de memorial de crianças mortas por bala perdida – Agência Brasil

A Lagoa Rodrigo de Freitas, um dos cartões postais do Rio de Janeiro, presenciou neste…

3 horas ago

João Fonseca conquista o Challenger 125 de Camberra – Agência Brasil

João Fonseca voltou a dar provas de que 2025 será um ano especial. Dias após…

6 horas ago

Gabigol é apresentado pelo Cruzeiro em um Mineirão lotado – Agência Brasil

O atacante Gabriel Barbosa, o principal nome do pacote de reforços do Cruzeiro para a…

6 horas ago

Jovem baleada pela PRF tem melhora progressiva e respira sem aparelhos – Agência Brasil

A jovem Juliana Leite Rangel, de 26 anos, baleada na cabeça por agentes da Polícia…

7 horas ago

Convergências estão acima de divergências, diz embaixador sobre Brics – Agência Brasil

A diversidade de interesses com a nova composição do Brics, que tem a participação de…

7 horas ago