O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) anunciou nesta quarta-feira (28) a prorrogação do Gabinete de Crise do Povo Pataxó, criado para acompanhar o caso do assassinato de dois indígenas da etnia Pataxó ocorrido no sul da Bahia em janeiro deste ano. O grupo terá mais 45 dias para concluir os trabalhos de acompanhamento do caso e garantia da proteção dos povos indígenas da região.
De acordo com o MPI, após a morte de Samuel Cristiano do Amor Divino, de 25 anos, e Nawir Brito de Jesus, 17 anos, alvos de tiros, o órgão solicitou o envio da Força Nacional ao local para amenizar os intensos conflitos com fazendeiros na Terra Indígena (TI) Barra Velha. A Pasta informou, por meio de nota, que trabalha em conjunto com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) para assinar a portaria declaratória da TI.
“O MPI segue em constante alinhamento e articulação às lideranças indígenas locais e também planeja o envio de uma comitiva ministerial ao território Pataxó, com a presença da ministra dos povos indígenas, Sônia Guajajara, e também para o cumprimento de uma agenda conjunta com o Governo da Bahia, para dialogar sobre soluções aos conflitos que assolam o Extremo Sul da Bahia”, anunciou o ministério.
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