O presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, afirmou, nesta terça-feira (3), que o Brasil tem papel-chave na criação de um hub regional de alimentos que atenda aos requisitos do Mercado Comum e Comunidade do Caribe (Caricom). “Principalmente o estado de Roraima, com quem já começamos uma forte colaboração.”
O Caricom, bloco de cooperação política e econômica, conta com os seguintes Estados-membros: Antigua e Barbuda; Bahamas; Barbados; Belize, Dominica; Granada; Guiana; Haiti; Jamaica; Montserrat; Santa Lúcia; São Cristóvão e Neves; São Vicente e Granadinas; Suriname e Trinidad e Tobago. Em 1998, Cuba foi aceita no grupo como país observador.
“Estabelecemos a meta de reduzir o custo das importações de alimentos no Caricom em 25% até 2025. Isso exige muito esforço, muito comprometimento em termos de orçamento, coordenação política, acesso a capital, questões envolvendo barreiras, tecnologias corretas”, destacou o presidente da Guiana, pouco antes da abertura da Conferência de Ministros da Agricultura das Américas.
O encontro vai até a próxima quinta-feira (5) em San José, na Costa Rica, para discutir os principais desafios do setor.
Pelos próximos três dias, temas como sustentabilidade, segurança alimentar, mudanças climáticas e agricultura familiar devem dominar os debates na capital costa-riquenha. Além do líder da Guiana, devem participar o presidente do Panamá, Laurentino Cortizo Cohen; o vencedor do Prêmio Nobel de Economia em 2019, Michael Kremer, e o ganhador do Nobel da Paz em 2007 e di Prêmio Mundial da Alimentação em 2020, Rattan Lal.
*A repórter viajou a convite do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA)
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