O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta quarta-feira (13) que as medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha têm prazo de validade indeterminado. O entendimento permite que as restrições impostas contra agressores sejam mantidas pelo período em que a vítima estiver sob risco.
A questão foi decidida pela Terceira Seção do STJ durante o julgamento de um recurso no qual o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contestou a decisão de um juiz que fixou prazo de 90 dias para medidas protetivas contra um agressor. O magistrado também entendeu que a medida deveria ser reavaliada no mesmo prazo.
Justiça condena ex-namorado de jornalista por tentativa de feminicídio.Lula sanciona aumento de pena de feminicídio para até 40 anos.STJ autoriza cultivo de cannabis para fins medicinais.O caso foi decidido com base no voto do relator, ministro Rogério Schietti. Para o ministro, a revogação de uma medida protetiva pode representar um feminicídio. Schietti também citou uma pesquisa do Ministério Público de São Paulo sobre a importância das medidas protetivas.
“Em 97% dos casos de violência contra a mulher em que houve a concessão de medidas protetivas, evitou-se o feminicídio. A conclusão da pesquisa foi a de que o feminicídio é uma morte evitável”, afirmou.
De acordo com a organização Me Too, o Brasil registrou números alarmantes de violência contra a mulher no ano passado. Conforme dados dos Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 3,9 mil mulheres foram assassinadas. Houve 2,7 mil tentativas de feminicídio.
Encontro no CNJ destaca efetividade dos canais de denúncia em casos de assédio - Encontro…
O décimo primeiro voo da Força Aérea Brasileira (FAB) que resgatou brasileiros do Líbano pousou…
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou nessa quarta-feira (13) a postura da imprensa na…
O Brasil está entre os cinco países do G20 com iniciativas de proteção ambiental que…
Centenas de pessoas chegaram cedo ao Território do G20 Social, na zona portuária da cidade…
Espaço Cultural promove lançamento de livro com decisões da ministra Daniela Teixeira - Espaço Cultural…