Termo de cooperação para revitalização do Museu de Ciências da Terra e para a construção do Centro Científico e Cultural da Urca, no Rio de Janeiro, foi assinado nesta quinta-feira (23) entre o Serviço Geológico do Brasil (SGB) e a Petrobras.
O ato formalizou o apoio da empresa petrolífera para as obras de revitalização do museu e a construção dos laboratórios de isotopia e geocronologia. Com a assinatura dos acordos de cooperação, será possível abrir o processo licitatório para obras e aquisição de equipamentos.
Museu de Ciências da Terra apresenta fóssil de pterossauro repatriado.Museu de Ciências da Terra será ampliado e modernizado no Rio.Serão investidos no projeto R$ 271 milhões com a modernização e revitalização dos laboratórios do museu para novas pesquisas e exposições científicas e culturais. O Centro Científico e Cultural da Urca terá uma área de 2.400m², com laboratórios de ponta.
Segundo o diretor-presidente do SGB, Inácio Melo, a formalização do termo de cooperação é um marco histórico. “Este evento é uma celebração do que a ciência pode fazer pelo país. Estamos aqui para testemunhar a assinatura deste importante acordo de cooperação com a Petrobras, uma parceria estratégica que valoriza o papel essencial da ciência e da tecnologia para o desenvolvimento de uma nação”, disse.
“Essa infraestrutura laboratorial vai ser referência internacional. A gente vai ter um centro de referência analítica aqui na Urca junto com o museu nesse prédio maravilhoso, histórico. Esse centro representa o que nós acreditamos que é o desenvolvimento tecnológico, de conhecimento”, disse a diretora executiva de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia dos Anjos.
O Museu de Ciências da Terra sofreu um incêndio em 1973 que destruiu e inutilizou quase a metade da sua área útil. Desde 2018, ele está fechado. O belo prédio neoclássico na Avenida Pasteur, 404, na Urca, tombado pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), em 1994, tem sua história indissociável da própria história do Serviço Geológico do Brasil, sendo, por isso, considerado o Palácio da História Geológica Brasileira.
O edifício levou 28 anos para ser construído na transição entre a monarquia e a República.
O Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil (SGMB), quando foi criado em 1907, já tinha uma significativa coleção de minerais, rochas e fósseis. Essas peças ainda hoje constituem uma das mais importantes coleções do acervo do museu. Em 1933, o SGMB foi substituído pela Diretoria Geral de Produção Mineral, que, no ano seguinte, foi substituída pelo Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM).
Nessa época e em anos seguintes, o prédio histórico era utilizado por diversos órgãos da administração federal, como o próprio DNPM e, a partir de 1938, o Conselho Nacional do Petróleo (CNP), tornando-se um dos mais conhecidos monumentos arquitetônicos da cidade.
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