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Sindicalista sofre ameaças após greve dos metroviários em São Paulo – Agência Brasil

Depois da greve dos metroviários que durou quase dois dias, na quinta-feira (23) e sexta-feira (24), na capital paulista, a presidenta do Sindicato dos Metroviários SP, Camila Lisboa, denunciou nesta terça-feira (28) que recebeu ameaças de morte de perfis de extrema direita pela internet. Outros dirigentes do sindicato também teriam sofrido ataques.

“Do dia 24 de março para cá, a presidenta do sindicato recebeu três ameaças de mortes em mensagens particulares via Instagram. Além disso, imagens de dirigentes do sindicato atuando na greve e perfis das redes sociais dos mesmos foram veiculados em grupos bolsonaristas, com xingamentos e mensagens de ódio contra a greve, a entidade sindical e seus dirigentes”, diz a entidade em nota.

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Metroviários encerram greve em São Paulo.Segundo as informações do sindicato, as ameaças contém ofensas, xingamentos, declarações misóginas e racistas, e as medidas jurídicas e de segurança já estão sendo tomadas.

Solidariedade

Por meio de nota, as centrais sindicais brasileiras declararam repudiar tais atos e prestaram solidariedade a Lisboa. “Este é um ataque e uma ameaça a todo o movimento sindical, e que vai ser denunciado em todos os locais, inclusive na OIT (Organização Internacional do Trabalho). Exigimos também das autoridades a apuração das ameaças e a punição dos culpados”, dizem as centrais.

Assinam a nota Sergio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Miguel Torres, presidente da Força Sindical, Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Moacyr Roberto Tesch, presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), Atnágoras Lopes, secretário-executivo nacional da Central Sindical CSP-Conlutas, Nilsa Pereira, secretária-geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora, Emanuel Melato, coordenador da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora, e José Gozze, presidente da Pública Central do Servidor.

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