A paralisação foi aprovada ontem (13) por motoristas após uma audiência de conciliação entre o Sindicato dos Motoristas e Cobradores e as empresas de transporte coletivo terminar sem acordo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo.
Os trabalhadores pedem aumento salarial baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) que é de 12,47% (retroativo a maio) e a aplicação do mesmo valor no vale-refeição e na participação nos lucros e resultados. Também é reivindicado o fim da hora de almoço não remunerada.
Em nota, a prefeitura de São Paulo lamentou a greve e citou uma decisão liminar na Justiça do Trabalho, do dia 31 de maio, que determina manutenção de 80% da frota operando nos horários de pico e 60% nos demais horários, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.
A São Paulo Transporte (SPTrans) informou que fez ajustes para minimizar os impactos da paralisação. Doze linhas de ônibus que iam até o Terminal Campo Limpo foram estendidas até a Estação Vila Sônia, onde os passageiros podem fazer a integração com o Metrô. As 11 linhas que levam até o Terminal Vila Nova Cachoeirinha também se estenderam até o Metrô Barra Funda. Sete ônibus foram disponibilizados para o transporte entre os terminais Varginha e Grajaú, para facilitar a conexão com a linha 9 Esmeralda do trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
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