O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho da Justiça Federal (CJF), ministro Humberto Martins, visitou, nesta terça-feira (2), as instalações de usina solar que produzirá energia equivalente a 75% do consumo anual da corte superior.
Instalada a cerca de 30 km do centro de Brasília, a usina contará com oito mil painéis fotovoltaicos de última geração. A energia gerada será injetada na rede de distribuição do Distrito Federal, resultando em créditos para abatimento na fatura mensal do STJ. A iniciativa vai permitir a redução de gases nocivos ao meio ambiente e das despesas do tribunal com a conta de luz.
O presidente do STJ na usina de energia solar: promoção de um meio ambiente saudável hoje e amanhã. | Foto: Gustavo Lima / STJAo descerrar a placa oficial da usina solar, o ministro Humberto Martins enfatizou a necessidade cada vez maior de uma postura ecologicamente responsável no âmbito do sistema de Justiça e da administração pública em geral.
“Estamos defendendo, em primeiro lugar, o planeta. Precisamos promover um meio ambiente saudável hoje e amanhã, para os nossos filhos e os nossos netos. É esse o Brasil que queremos”, afirmou Martins.
Segundo o ministro, a atuação do STJ em favor do desenvolvimento sustentável é mais um exemplo do compromisso dos poderes da República e das instituições republicanas com a consolidação da democracia e da cidadania.
“De mãos dadas! Magistratura e cidadania! Juntos somos mais fortes: Brasil, magistratura e instituições democráticas pelo fortalecimento do Estado Democrático de Direito, com crescimento econômico e desenvolvimento social. Deus no comando!”, declarou o presidente da corte.
Também estiveram entre os participantes da cerimônia o diretor-geral do STJ, Marcos Cavalcante, e o secretário de Administração, Luiz Antonio de Souza Cordeiro.
De acordo com o diretor-geral Marcos Cavalcante, a usina solar se encontra na fase de conclusão da ligação do sistema de geração de energia à rede de distribuição. Ele ressaltou que a instalação dos equipamentos ocorreu sem custos diretos para o STJ.
“O tribunal só vai pagar pela energia consumida e praticamente substituirá toda a sua matriz energética, com a troca pela energia fotovoltaica, uma das mais favoráveis para o meio ambiente”, assinalou.
Ação pioneira entre os órgãos da administração federal direta, o aluguel da usina solar está previsto no planejamento da corte (Plano de Gestão 2020-2022) para a adoção de novo padrão energético, com fontes renováveis e não poluentes.
Além disso, a iniciativa integra o empenho institucional da atual gestão para o alinhamento do STJ aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
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